Originalmente publicado pela Redação da DW
Projeto Justa organiza informações de banco de dados públicos sobre juízes, promotores e defensores públicos. Num universo dominado por homens, membros do Judiciário estão entre os 0,08% mais ricos do país.
À frente do que diz ser a coleta de dados públicos mais ampla já feita sobre o Poder Judiciário, a pesquisadora Luciana Zaffalon espera que os dados causem constrangimento. Ela quer que mais brasileiros conheçam o campo de atuação de juízes, promotores e defensores públicos, um seleto grupo que integra os 0,08% da população mais rica do país.
A estratégia é expor informações sobre financiamento e as relações do sistema de Justiça em diferentes órgãos, que agora a plataforma online Justa pretende organizar.
“Estamos falando da gestão de um sistema feita por um grupo que acaba de aumentar seu teto salarial para R$ 39 mil. Mas a maioria ganha muito mais que isso”, comenta sobre as carreiras jurídicas, que chegam a pagar R$ 90 mil mensais. “O que buscam essas pessoas?”, questiona.
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